MAIS DE CEM PESSOAS PARTICIPAM NA 2ª EDIÇÃO DA FEIRA DO MIGRANTE E DO REFUGIADO


REPRESENTANTE DO PAPA EM ANGOLA VISITA A FEIRA

Construir o Futuro com os Migrantes e os Refugiados foi o tema da 2ª edição da Feira do Migrante e do Refugiado, ocorrido neste último sábado, 24 de Setembro, na Praça da Alimentação da Universidade Católica de Angola, em Luanda.

Essa 2ª edição é uma iniciativa da Comissão Episcopal da Pastoral para os Migrantes e Itinerantes (CEPAMI) e da Rede de Proteção aos Migrantes e Refugiados, na qual decorreu no âmbito da celebração do 108º dia Mundial do Migrante e do Refugiado, que acontece no último domingo de Setembro.

No evento, mais de 100 pessoas juntaram-se para celebrar a feira que decorreu num clima de serenidade e de muitos atrativos. Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer as culturas, hábitos e costumes dos outros países por via do artesanato, dança, música, teatro e ainda saborearam diferentes pratos típicos, a título de exemplo, “Muteta” que também é uma iguaria da RDC.

Dos países representados, a feira contou com Burundi, RDC, RCA, Benin, Guiné Conacri, Brasil, Paraguai, Angola, Vietnam e Indonésia. Nesta mesma senda, as organizações membro da REDE também expuseram os seus artigos, livros, t-shirts, chapéus, sacolas, flyares e diversos.

A secretária executiva da CEPAMI, Ir. Neid Lamperti fez um balanço positivo da feira e considerou que a IIª edição esteve melhor em relação a primeira, porém sublinhou que em cada edição realizada é um novo aprendizado, para melhorar os aspectos negativos.

REPRESENTANTE DO PAPA EM ANGOLA VISITA A FEIRA

Na companhia da Irmãs Scalabrinianas, Neid Lamperti e Carla Luísa, D. Giovanni Gaspari fez uma vista por toda a feira.

Além de representar Angola, D. Giovanni Gaspari igualmente representa o papa Francisco em São Tomé. Na ocasião, o Núncio teceu algumas considerações, dizendo que pelo facto de sermos um grupo heterogéneo faz de nós uma riqueza. Continuou, “juntos é possível construir o futuro porque cada povo tem os valores morais que são importantes para transmitir”.

Disse ainda, a igreja católica compartilha os sacrifícios dos migrantes e dos refugiados, conhece as precariedades que muitas vezes estão sujeitos a passar, portanto, deixou uma palavra de apreço, referindo, “o coração da igreja é sem fronteiras e está sempre aberto para nós”.

No final, o santo padre saudou os presentes e declarou bênçãos e felicitou a iniciativa da CEPAMI e dos seus colaboradores.

 

Por: Luísa Nambalo

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