2º Edição do Programa Quintas de Debate (LIVE)
RESPEITO PELOS DIREITOS HUMANOS EM ÉPOCA DE ESTADO DE EMERGÊNCIA
Por: Luísa Nambalo
Nesta última quinta-feira, 28 de Maio, exibiu-se o 2º Quintas de Debate (live) moderado pelo Director Executivo da Omunga, João Malavindele sob dissertação do Activista de Direitos Humanos e o actual Coordenador da Plataforma da Sociedade Civil, Ângelo Kapwatcha.
Em memória do bispo emérito da diocese de Benguela ocorrido no pretérito 26 de Maio, vítima de paragem cárdio-respiratória fez-se um minuto de silêncio. Ângelo Kapwatcha descreveu as brilhantes qualidades do prelado católico realçando que Dom Óscar Braga, não foi simplesmente um “Pastor”, porém, era um grande defensor da justiça e paz social.
AVALIAÇÃO DO ANTES E DURANTE O ESTADO DE EMERGÊNCIA
Em sua abordagem o activista de Direitos Humanos (DH) afirmou claramente que o antes e no decurso do Estado de Emergência a situação “piorou”, justificando que a fase anterior que Angola viveu, serviu somente para “legitimar” determinadas violações de DH cometidos pela polícia nacional. Acrescentado, que as tais violações “superou” o pânico, medo que o Covid-19 trouxe aos cidadãos, “ a polícia superou a pandemia em termos de vítimas mortais”, reiterou.
Continuando, o Coordenador da Plataforma da Sociedade Civil, Ângelo Kapwatcha explicou que o Estado de Emergência surgiu do provérbio “é melhor prevenir do que remediar”, em contrapartida, trouxe consequências devastadoras vitimando vidas.
O activista de Direitos Humanos foi mais além referindo que a fase passada “aprofundou a pobreza dos mais pobres e por via da corrupção aprofundou a riqueza dos mais ricos”
O QUE FALTOU?
O prelector frisou que era preciso uma descrição clara no decreto presidencial especificando a postura da polícia, bem como, responsabilizando aqueles que cometessem as violações dos direitos fundamentais dos cidadãos. Estes tinham que ser punidos publicamente.
APELO
Ângelo Kapwatcha não se limitou a apontar as fachas da polícia, portanto, apelou aos cidadãos a serem responsáveis, obedientes acatando as medidas de biossegurança.