OMUNGA CONDENA ACTOS DE VANDALISMO NA VIA PÚBLICA EM LUANDA


A construção da harmonia social torna-se fundamental na medida em que contribui significativamente para o bem estar dos cidadãos de uma nação e permite a consolidação do Estado Democrático e de Direito, sendo assim um desafio e responsabilidade de todas instituições sociais e cidadãos em particular.

Por essa razão, a OMUNGA entende que a inclusão de todos actores sociais na resolução dos seus principais problemas deve sempre constituir uma prioridade, pautando pelos princípios do diálogo, concórdia, tolerãncia e respeito mútuo, a fim de se preservar um bem alcançado com muito sacrifício e que se pretende preservar, a paz e a segurança nacional.

De salientar que a garantia da paz e a segurança nacional constitui um dever do Estado e responsabilidade de todos (Art. 11º, CRA).

A OMUNGA tomou conhecimento com muita preocupação, nesta segunda feira, 10 de Janeiro de 2022, através das redes sociais, de um tumulto em Luanda, na zona do Distrito Urbano do Benfica, onde perpetrou-se a vandalização de bens públicos bem como o Comité de Acção do partido MPLA por um grupo de cidadãos, aquando da realização de uma greve de taxistas, impedindo assim, vários outros cidadãos de exercerem a sua actividade laboral e violando o seu direito de circulação.

Devemos sempre lembrar que a nossa liberdade começa onde termina a de outrém, razão pela qual todos somos chamados a agir com responsabilidade preservando não só a nossa, mas também a integridade física dos demais.

A OMUNGA entende que o país vive uma situação gritante ao nível sócioeconómico agudizada pela pandemia da Covid-19, o que por si só tem causado um grande descontentantamento em todo o país e com graves consequências para os cidadãos de uma forma geral e no caso concreto, os jovens taxistas que fazem desta actividade o seu ganha pão e que merecem o respeito e consideração de toda sociedade.

Todavia, nada justifica as acções praticadas, pelo que a OMUNGA condena, repudia e desaconselha os cidadãos, pois são contrários à construção de um país que todos almejamos e onde nos sintamos realizados.

Assim sendo, a OMUNGA recomenda o seguinte:

  • Que as autoridades  façam um trabalho aprofundado e que se apurem responsabilidades, ao mesmo tempo que se encontrem soluções viáveis para este colectivo de taxistas;
  • Que a comunicação social particularmente a pública passe a tratar as suas matérias jornalistica com imparcialidade, salvaguardando o princípio do contraditório, o que não se tem verificado;
  • Tratando-se do ano eleitoral em curso, exortamos as principais instituições sociais, particularmente as que lutam para alcançar e exercer o poder político, adoptem uma postura cívica com uma comunicação não violenta de acusações, a fim de não levarem os cidadãos a seguir tais exemplos, a todos os níveis reprováveis e assim levar o país ao caos.      

Lobito, 11 de Janeiro de 2022

João Malavindele Manuel

      Director Executivo

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