Por : Vivalda Tunga
Foi realizado neste sábado (18) do corrente mês, um fórum provincial sobre a “Institucionalização das Autarquias Locais e a proposta da Divisão Política Administrativa” pelo projecto Cidadania pela Catumbela, no município da Catumbela.
A actividade contou com a presença de uma moderadora e três oradores, que abordaram sobre subtemas específicos: Carlos Pacatolo-Fundamentos constitucionais e as bases do pacote legislativo; Bernardo K. Menezes-A problemática da geo-toponomia da região de Benguela, na proposta da divisão política administrativa e Padre José Ferro- Implicações sócio-política e religiosa e o impacto no desenvolvimento económico do país. Houve momentos de perguntas por parte dos participantes e respostas a altura dos oradores.
Durante a abordagem do orador Pacatolo referiu que, o problema não está na institucionalização das Autarquias ou da divisão Política Administrativa, para Carlos Pacatolo não há contradição, áquilo que acha que está a faltar e deve ser feito o mais rápido possível é a apresentação de um calendário que compromete as partes políticas envolvidas no processo sobre a institucionalização das Autarquias, isto é, que se diga quando começa e termina o processo de divisão Política Administrativa e quando começa e termina efectivamente o processo de institucionalização das Autarquias Locais, acrecentou ainda que havendo um calendário tudo mais deixa de ser problema, ruído e desespero.
Já o orador Bernardo Menezes, falou sobre os limites de Benguela relativamente a nova divisão Política Administrativa, e afirmou que as Autarquias Locais é prioridade neste momento, porém o Padre Ferro fez uma análise sócio-política e religiosa, frisou que a institucionalização das Autaquias não pressupõe a ausência total de problemas, mas é crucial para descentralizar o poder a fim de garantir a independência e o desenvolvimento de cada munícipio. No final da actividade foi entregue um presente símbolico a cada um dos oradores.
A Omunga enquanto parceira, esteve representada pelos Ativistas Alberto César e Eugénio Hequele.
