QUINTAS DEBATE ABORDA QUESTÃO DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA EM ANGOLA E DESTACA CASO “KALUPETEKA”
Lobito, 15/08/2018
O Debate que aconteceu na última Quinta-feira (9) teve como preletor Ângelo Kapwatcha. O Defensor dos Direitos Humanos citou falhas da Polícia aquando da detenção do líder religioso da igreja a Luz do Mundo.
O também presidente da FORDU (Fórum de Desenvolvimento Universitário) começou por reiterar que o caso em destaque se trata de um caso de intolerância religiosa, onde “houve erro na forma como a policia abordou Kalupeteka”. Porém, acredita que o Estado tirou uma boa nota deste caso que “manchou o nome do Estado angolano”.
“Tanto a igreja e o Estado foram vítimas de intolerância religiosa”, explica.
99% do que se diz de Kalupeteka é Calúnia
Ângelo Kapwatcha, ao considerar que se trata de um caso “sensível” e que as pessoas têm receio de falar e têm, igualmente, insuficiências de provas, relevou que muito do que se diz a respeito de Kalupeteka não passa de calúnias. Portanto, o jurista garantiu aos participantes que vai fazer “sair” em breve um extenso relatório sobre os confrontos no Monte Sumi de Abril de 2015 entre elementos da polícia e a seita A Luz do Mundo, liderada por José Julino Kalupeteka.
“Do tempo colonial e passado a guerra civil, nós os angolanos nascemos e crescemos e nos desenvolvemos na cultura do medo”, disse.
Acompanhe o debate na íntegra: