
Por: Rufina Lucamba
Efectivou-se Quinta-feira (2) na Universidade Jean Piaget de Benguela, a edição do Quintas de debate em que se discutiu a questão ambiental a respeito da fábrica de fertilizante químico que está a ser erguida na área adjacente ou ISJP e numa zona habitacional.
Com o lema da campanha “não à desgraça na graça” o prelector Isaac Sassoma, um dos oradores do certame, fala dos danos ambientais e refere que uma fábrica de fertilizantes químicos pode causar sérios problemas à saúde humana, e protesta que a fábrica seja erguida num local com baixo risco de poluição.
“Um país não pode apenas desenvolver do ponto de vista econômico social por saber que a fábrica vai gerar emprego para várias famílias”. Defende o ambientalista que uma área pode mudar de vocação no processo de ordenamento do território quando não responde aquilo que foi designado, mas não pode ser uma área urbana e ao mesmo tempo zona industrial, fere os princípios de ordenamentos de território e contradiz o que está estabelecido na Constituição da República e em outras leis”.
“Não é só ter orgulho e pensar na lucratividade desenvolver de maneira sustentável nos últimos anos já se fala de países ecológicas que estão avançados na saúde pública” reiterou.
Ainda viu-se indignado o silêncio pacífico do governador por não se pronunciar até aqui e ver as obras a caminhar ao bom ritmo.
Recorda que qualquer governo que trabalha na preservação do meio ambiente tem em vista três pilares fundamentais, a legislação ambiental,a ética e a educação para desevolvimento sustentável.