IMIGRANTES DA ÁFRICA DO OESTE DENUNCIAM ACTOS DE CORRUPÇÃO


O Cônsul da Gâmbia, Haggi Jawara falava na manhã desta quarta-feira (11/03), na comuna do Hoji-ya-Henda (Luanda) para os cidadãos imigrantes e refugiados africanos a respeito da denúncia que foi feita, referindo a forma “indevida” como os agentes da Polícia Nacional e do SME têm trabalhado com este seguimento da nossa população.

O cônsul da Gâmbia, disse aos presentes que endereçou uma carta no passado mês de Janeiro ao PR. João Lourenço, onde expressou a situação que os refugiados e imigrantes da África do OESTE tem vivenciados, dentre elas está a detenção arbitrária por parte dos Agentes da Polícia Nacional e do SME. O teor da denuncia “a polícia está a prender e a receber o dinheiro” dos cidadãos da comunidade imigrantes residentes em Angola. “Nós não queremos isso, queremos paz”, lamenta.

As referidas detenções tiveram lugar nos bairros de Luanda nomeadamente: Coca cola, Dangereux, Ifa, Hoji-Ya-Henda, Zango 3 e 4.

Os casos de detenção aumentam cada vez mais, motivada pela prática de corrupção perpetrada pelos agentes públicos, neste encontro os cidadãos presentes não se limitaram em expressar a triste situação que tivera ocorrido, segundo um dos refugiados, afirmou ter sido vítima destes “abusos” quando um dos agentes do SME o interpelou no São Paulo, a solicitar o seu cartão de refugiando e o mesmo alegou ter deixado em casa, igualmente o agente pediu o passaporte de refugiado o cidadão entregou-o, porém, o polícia insistia pelo cartão, porque não dispunha na ocasião. Portanto, o agente o prendeu e levo-o a esquadra da 17. Para a sua soltura o polícia não deixou de pedir a conhecida “gasosa”, o lesado não deixou de referir que naquele mesmo dia existia um outro cidadão refugido que teve de pagar o mesmíssimo valor, cento e trinta mil kwanzas (130.000.00), isto é, entre os meses de Julho à Agosto de 2019.

Em poucas palavras o Director Executivo da Omunga, João Malavindele exortou os imigrantes a quebrarem o silêncio, devem denunciar na hora os casos de carrupção na eventualidade de serem interpelados pela policia nacional ou agentes do SME. Para o feito, contam com o apoio do Cônsul e da OMUNGA para esta missão no sentido de acabar com está prática e responsabilizar os infractores.

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