OMUNGA REALIZA ENCONTRO DE BALANÇO COM MORADORES DA COMUNIDADE 16 DE JUNHO


Por: Maravilha de Almeida, Estagiária de comunicação social

A Omunga realizou neste sábado 29 de janeiro, um encontro com os moradores da comunidade 16 de Junho, situado no bairro 27 de Março no município do Lobito, com objetivo de fazerem o balanço do ano 2021.

O Coordenador da comunidade, Leonardo Ezequiel  Sachel, salientou que não se pode dizer que o ano passado foi o melhor nem o pior para a comunidade, acrescentou dizendo que a questão da saúde  tem sido uma das preocupações, pois no ano passado foi registado um óbito por tuberculose e começaram o ano novo com dois óbitos também por tuberculose, mencionando que ainda existem duas pessoas com paludismo, um adolescente e uma crianças menor de cinco anos e, oito doentes por tuberculose na qual  três pessoas em estado críticos.

Durante o encontro, um dos membros da comunidade, senhor José António, falou da falta de água que sempre foi um dos maiores problemas da comunidade e para sua obtenção é preciso caminhar no outro lado do bairro e comprar o precioso líquido. “A escassez de água continua sendo uma dor de cabeça para nós”, afirmou.

Também se fez menção a Educação, onde o coordenador da comunidade frisou que há mais crianças no sistema escolar e há mais aceitação por parte dos diretores das escolas.

Em relação à segurança, os moradores afirmaram que no ano findo, ouve melhoras, pois registou-se um número reduzido de assaltos e violências, acrescentaram dizendo que um dos problemas existente desde o ano passado é a falta de diálogo e transparência entre os líderes e a comunidade.

No que se refere a questão da água, os moradores da comunidade, juntamente com a Omunga pretendem entrar em contato com o novo administrador na perspectiva de se construir um tanque comunitário para a comunidade, visto que era um projecto traçado com o ex-Administrador.

Sobre o relacionamento saudável entre os moradores, os activistas da Omunga, Nilza Sebastião e Eugénio Hequele aconselharam os moradores a convocarem uma reunião com todos os membros da comunidade a fim de chegarem a um consenso.

A Omunga fez-se representar pelos activistas Nilza Sebastião, Eugénio Hequele e Maravilha de Almeida.

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