Estas foram as declarações da professora e investigadora, Dr.Cesaltina Abreu, durante o Quintas de debate realizado pela Omunga, no dia 1 de junho, no auditório do Hotel M´Ombaka em Benguela, que teve como tema principal “O FUTURO DA ONGS FACE À NOVA PROPOSTA PARA SUA REGULAÇÃO”
Convidada para falar sobre o futuro das organizações da sociedade civil caso seja aprovada a lei que regula as ações das ONGs, a Dr. Cesaltina Abreu, ressaltou que a sua maior preocupação sobre a proposta de lei é a fundamentação apresentada que diz o seguinte: “Este estatuto serve para nos reservar, preservar para eventuais ações de organizações terroristas, de lavagem de dinheiro e de corrupção”. Indignada com esta fundamentação, a investigadora disse que o executivo não pode pensar que as organizações da sociedade civil não sabem do que estão a fazer . Para Cesaltina Abreu, esta lei visa silenciar as acções da sociedade civil ou senão mesmo silenciar a vida associativa em Angola.
Com esta proposta que prevê a criação de um órgão de supervisão e uma série de normas, a investigadora disse que o futuro das ONGs com a aprovação do documento só tem duas opções, sentar a sombra da bananeira e chorar ou ir à luta, tudo só depende de nós.
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