CIDADÃ DENUNCIA DESPEJO SEM AVISO PELO TRIBUNAL DO LOBITO


Maria Isabel de 75 anos de idade, residente no bairro Caponte, município do Lobito desde 1992, foi despejada do seu estabelecimento no passado dia 04 de Novembro pelo tribunal do Lobito sem aviso prévio, segundo a mesma.

Trata-se de um edifício composto por dois pisos, no primeiro composto de grande armazém e escritórios, controlado pela sociedade “Recauchutagem Africana Limitada”; no segundo Piso composto de dois quartos e outros compartimentos, onde reside a senhora.

De acordo às alegações da visada, tudo começou quando em 2021 um senhor de nome Simão, funcionário de uma das recauchutagem parte do imóvel, começou a alegar que parte do imóvel o pertence. Depois de algumas conversas com o mesmo, foram até a fiscalização da administração municipal do Lobito que após a verificação de toda documentação, chegaram a conclusão que a dona legítima do imóvel é a senhora Maria Isabel.

Por sua vez, a outra parte levantou um processo em tribunal sem o conhecimento da senhora, o suposto processo avançou e a senhora não recebeu nenhuma notificação e foi surpreendida no dia 4 do mês corrente com 8 oficiais de justiça vindos do tribunal do Lobito acompanhados por efectivos da polícia nacional e a desalojaram juntamente com os seus inquilinos de todos os compartimentos do imóvel.

A senhora Maria, alega que comprou o imóvel ao estado e possui toda a documentação, afirma ainda que não conhecia o senhor Simão até a data em que o mesmo começou a trabalhar na recauchutagem.

Gabriel Romeu, coordenador de programas da Omunga considera ser da responsabilidade do estado garantir e proteger a propriedade privada do cidadão, não se compreende o facto do tribunal avançar com um processo sem o conhecimento da outra parte conforme alega a senhora, pelo que a Omunga apela às instituições de direito maior acompanhamento do caso e a reposição da justiça.

A senhora Isabel enfrenta sérios problemas de saúde e apela às instituições de direito para que revejam está situação injusta praticada pelo tribunal do Lobito, e solicita aos serviços de investigação criminal, uma investigação aprofundada contra o alegado senhor Simão.

 

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