O PAÍS PRECISA DE APROXIMADAMENTE O DOBRO DE SALAS DE AULA ATUALMENTE EXISTENTES.


Sob o lema” Mudança da Educação Começa com o Professor”, aconteceu na sexta feira 1 de setembro, a abertura oficial do ano lectivo 2023/2024. Pela Omunga, o acto foi testemunhado pela técnica de comunicação e também educadora das oficionas  de videojornalismo, Emília Tchissingui.

No Lobito, o acto municipal aconteceu no Magistério primário-Santa Doroteia e foi presidido pelo administrador municipal do Lobito, Evaristo Kalopa Mário, ladeado pelo director municipal da educação, Bline Lopes e da directora do magistério Santa Doroteia,  Ir.Domingas Jamba.

 No seu discurso de abertura, o responsável considerou  ser urgente o melhoramento e reforço ao atendimento às crianças com necessidades educativas especiais e acelerar o processo de reabilitação e manutenção das unidades escolares.

Para a Omunga, umas das maiores preocupações é  o número de crianças e adolecentes  que neste ano lectivo poderão ficar  fora do sistema de ensino por exiguidade de vagas nas escolas do ensino primário  como também as insuficiências de salas de aula.

Numa nota sobre a abertura do ano letivo 2023/2024 , o SINPROF referiu que o número de alunos fora do sistema de ensino continua a crescer “ano após ano”, sem que a estatística da educação “os consiga quantificar”.

De acordo com o SINPROF, Angola possui atualmente 103.599 salas de aulas, de um conjunto de escolas públicas (61%), público-privadas (33%) e privadas (6%), agrupadas em 13.238 escolas, segundo dados dos gabinetes provinciais de educação ou 10.084 escolas, conforme divulgou o departamento de estatística do Ministério da Educação.

” Feitas as contas, o país precisa de aproximadamente o dobro de salas de aulas atualmente existentes, se quiser diminuir o rácio aluno-sala de aula e resolver o problema da exclusão escolar. Para que isso ocorra, o Executivo terá de construir entre 1.500 a 2.000 escolas-ano, num horizonte de temporal de cinco anos, com escolas que atendam à projeção do crescimento da população na circunstâncias em que forem construídas”, destacou o comunicado.

Ainda no mesmo documento,  sindicato entende que deviam ser ampliadas e requalificadas as 18.569 salas provisórias, bem como as 8.077 salas improvisadas, segundo os gabinetes provinciais.

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